Rrrata Velha

sexta-feira, agosto 17, 2007

Senhor Jesualdo Ferreira,

Está velho, mas cru,
Quando ganha, escova os dentes,
Quando perde, com a mesma escova,
Lava o cu.
Se eu fosse treinador,
Eu isso não diria,
Assim lhe aconteceu,
Lá para os lados de Leiria.
Com a escova,
Lave bem o cu,
E tenha um
Grande bom dia.

terça-feira, julho 31, 2007

Au au au au au auuuuuuuuuuuuuuu!!

Acho, muito sinceramente, que há raparigas desaproveitadas, raparigas com capacidades para serem sacadas muitas mais vezes e que não o são. Acho também que há as que não valem aquilo que aparentam, o que faz com que, por muitas vezes, sejamos apanhados a comer uns cães de caça. Penso, então, que aquele bailarico de debute devia ter outros moldes. Um júri, composto por mim e por mais nove entendidos escolhidos a dedo, deveria alinhavar o futuro destas raparigas nesse mesmo bailarico, independentemente do seu estrato social. E posso exemplificar o que quero dizer em alguns pontos: ora primeiro - as gajas horribilis, daquelas que ninguém pega, mesmo que fossem da realeza, teriam forçosamente que ser góticas e ouvir Him; ponto segundo - as gajas feias, apenas feias, iam para metaleiras ou gandinas; terceiro - as feias, mas boas, iam para sheilas, sopeiras, e teriam que frequentar o Via Rápida; quarto ponto - as gajas cinco em dez, que nem aquecem nem arrefecem, iam para rastas e tocariam muito jambé; quinto e último ponto - todas as giras, boas, aproveitáveis, vá, seriam educadas, lavadas e vestir-se-iam bem, mesmo que os seus pais e família fossem do mais labrego no mundo.
Ora, se assim fosse, não havia gatas disfarçadas de góticas, nem cães disfarçados de betas. Comeríamos aquilo que elas realmente são e os abortos só seriam comidos por alguém realmente estúpido. Dentro de uns anos, apenas nasceriam putos bonitos porque os cães não iam procriar. A próxima geração seria composta apenas por gente gira e, assim sendo, os pontos acima referidos deixariam de ter sentido e tudo poderia voltar à normalidade.
Começar é o difícil, mas, se todos remarmos para o mesmo lado e lutarmos por este método de selecção, podemos exterminar os coiros no mundo! Está nas nossas mãos acabar com os latidos. Pensem nisto.

quinta-feira, maio 04, 2006

Pela boca morre o peixe

A Rrrata Velha faz anos e, como tal, não podia deixar passar em claro data tão importante. Para além de a congratular pelos seus 23 anos, também não posso deixar passar esta oportunidade para a aconselhar em alguns aspectos. Ora ponto 1 - não é necessário lavares as mãos antes de comeres, porque o guito que tu recebes é bem lavadinho;
ponto 2 - tira os pára-brisas do teu carro, que assim os polícias não têm onde pôr as multas; com chuva, podes voltar a usá-los, que só há multas com bom tempo;
ponto 3 - no quarto de banho do Twin's, se fosses rrrato em vez de rrrata, podias urinar nas pessoas de quem menos gostas, que aquilo está cheio de fotografias por todo o lado; treina em pé na Queima das Fitas, porque vale a pena;
ponto 4 - cuidado, que agora não podes ver televisão, ler jornais e estar na internet; no trânsito, olhei para a montra de um quiosque e, sem querer, reparei na capa do Record. Oito actos de contrição - ordenou-me o Padre Inácio;
ponto 5 - que percebas que as Pupilas do Senhor Reitor nada têm a ver com as íris lá do homem, mas sim com as duas órfãs de quem ele tinha que cuidar;
e, por fim, o ponto 6 - não escrevas nada sem pensar, senão, pode dar merda. O post anterior, seguido deste, confirma esta teoria.

É um facto

Já não escrevo aqui nesta página há uns meses largos. E vou continuar sem escrever.

sexta-feira, janeiro 13, 2006

Rapaz-bolha?! Um puto numa bolha?! Vai-mà loja!

Ao ver um anúncio na televisão lembrei-me do Bubble Boy, num episódio do Seinfeld. Para quem não viu o episódio - ao anúncio é impossível fugir-lhe - e para quem não sabe inglês, trata-se de um rapaz-bolha, la la la la la la la la la la la, que joga Trivial com o Kramer, la la la la la la la la la, e não me lembro bem de quase mais nada. Recordo-me só de todos se perguntarem: "Bubble Boy?! A kid in a bubble?! Get outta here!". Mas é verdade. Provavelmente não sabes, mas também tu podes ser um rapaz ou rapariga-bolha, e é muito mais fácil do que parece. Experimenta mamar uma caixa de Actimel. Depois a Rrrata joga Trivial pelo Kramer.

Sexta-feira, dia 13

Sim, hoje tudo pode acontecer. Mas não é a mim.
Como não sou supersticioso, de certeza que não vou levar na anilha, cagar fora da sanita em casa de uma amiga boa e ter que limpar a seguir, ser atropelado, cair na lama ao lado dos esgotos da Petrogal, levar uma lapada de uma brasileira nas roulottes, registar o Euromilhões depois das 19h, ter vontade de mijar no lado contrário das casas de banho do Via Rápida, ter que ir à Universidade, ver o "Sexo e a Cidade", ser circuncidado, comer palha e ser obrigado a arrotar, ajudar a pintar o muro do Parque da Cidade, bater com o carro, nem comprar um chinchila chamado Carlos Pedro.
Realmente... acredito que seja um dia bem complicado para quem acredite nestas patacoadas.

quinta-feira, janeiro 12, 2006

Fiquei sem boleia

Tenho uma cadeira lá na universidade em que só somos cinco ou seis macacolas nas aulas. Não percebo como é que somos tão poucos, até porque aquilo não é assim uma merdice tão pegada quanto isso, mas pronto... Acabei foi por ficar no grupo de duas sopeiras, com quem nunca tinha sequer falado, para fazermos um trabalho. Foi a sopas Cristina, ex-miss Lamego, que no fim da aula veio falar comigo para combinarmos aquelas coisas de horas e de quando vamos fazer, quando não vamos, etc e coisa. Aceitei as férias de Natal como solução. Estava tão concentrado a pensar em como sacá-la, que não me apercebi do sarilho em que me tinha metido. Sossegadinho, de férias, quando já estava à espera que elas se esquecessem, eis que recebo uma chamada da outra sopeira, a Paula, de Vila Real. As vacarronas queriam mesmo trabalhar. Lá fui eu, qual pau-mandado, com duas porcas da aldeia, para uma loja de roupa no cu de Judas. Era uma reportagem sobre os saldos que não interessava nem ao Menino Jesus, pensei eu. Mas, como toda a gente sabe, "o Homem põe e Deus dispõe". E lá apareceu mesmo o Menino Jesus nos saldos. Não era bem o Menino... mas era parecido. O Steve, da série "Beverly Hills 90210", estava lá às compras. O cabelo dele reluzia; até a mim me meteu verdete de tão celestial. Às duas pegas é que não lhes fez confusão! Largaram câmaras, tripés, microfones, tudo para tentarem sacar aquele cabelinhos-de-ouro. Mas aquele cara de parvo agasalha alguém?! Nem na série, quanto mais numa loja de mulher em época de saldos! Mas agasalhou... e duas, por sinal. Pelo menos as rafeiras com quem eu estava desapareceram com ele.

Por isto é que vou à missa: se fosse mesmo o Menino Jesus, tinha-as dividido comigo.

segunda-feira, janeiro 09, 2006

O primeiro é Braille, o segundo é dinâmico de Gaia

De um João qualquer para já não sei quem: "gand amigu ki aki ixtah...rapaz ex 5*...belax xenax ki ja fizemux juntox...axu k xair d caxa pa ir ver "o k nox xabemux" xo mxm d nox....belax tardex d xegunda du anu paxadu...loool.....ou atao ax noxax lixtax kom ax pontuaxoex...d maix mxm...gand abraxu aki d teu friend".

Ora aqui vai outra do género. Um comentário a uma foto de uma rapariga que bem conheço: "Mt bem... Eu não sei mas pelo k vejo deves de ser modelo! Se es mts parabens estas mt ira em todas as fotos. Se nao es mais parabens e maiores,pk pareces ter mt geito e beleza. Beijos Marcos".

É por estas e por outras que ando aí na palhaçada que é o Hi5.

quarta-feira, janeiro 04, 2006

Ai é? Então consta-mos!

Pessoas com a mania da perseguição, inseguras, mesmo que não sejam gagas, fazem-me sempre um pouco de confusão. Tenho uma amiga da Universidade que é precisamente assim. Há dias fui com ela a uma loja de roupa fazer um trabalho e ela aproveitou para fazer umas compras. Essa loja, sabia eu por intermédio já não sei de quem, mas também não interessa, visto ter sido vigarizada por vários clientes através de pagamentos feitos com cheques carecas, dispunha agora de uma chamada lista negra. Depois de pegar em quase meia loja, quando a minha amiga se preparava para passar um cheque, a empregada que a estava a atender pediu à colega da caixa para verificar se o nome dela constava na tal lista. Perante resposta negativa, a minha amiga, sem perceber um charuto do que se estava a passar mas, claro, a sentir-se excluída de qualquer coisa, perguntou logo exaltada: "NÃO CONSTO?? MAS NÃO CONSTO PORQUÊ?!"

É das que gostam de ir em último, que assim ninguém as persegue.